segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

O que você faz com um conselho? E com uma informação?

Todos os dias dezenas de mensagens diretas, indiretas ou subliminares chegam até você. Alguns ditados populares falam da invalidade dos conselhos, dito baratos e sem valor de venda. Mas eu pergunto, que comparação nós temos a cerca de um conselho e uma mensagem informativa? Quando discerni-las? Qual a sua correlação?

A minha resposta é nenhuma. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra!

Os bons conselhos são ótimos a quem sabe ouvir e usar. E como dizem os ditados são nada, nem valendo dar ou vender, no caso de não sabermos colocar em prática nem sequer ouvir. Um conselho tem valor subjetivo a cada pessoa.

Mas informações nada têm em comum com conselhos, bons ou ruins, informações são como livros, estão lá para outra categoria de pessoas se valerem deles. Não são chutes, preceitos ou experiências individuais apenas, normalmente são fatos. Não quero aqui diminuir os conselhos, deles me fiz muito preenchido muitas vezes, só quero separá-los das informações que são muito mais objetivas e porque não dizer mais valiosas.

A primeira pergunta nem é o foco aqui, a pergunta maior é: Sabendo da valia das informações que a você chegam todos os dias, sabendo da importância que cada uma delas pode ter em sua vida ou área de atuação profissional, qual é a atenção que você dá a essas informações?

Vou facilitar e direcionar seu raciocínio. Você pode me responder o velho e imparcial “Depende”. Sim, depende da informação, depende se é uma informação boa, se é real, etc.

Então eu digo, avalie-a oras!

Se nós estamos falando de um mundo onde o conhecimento, o preparo profissional e pessoal são fatores cada vez mais decisivos em nossas vidas e carreiras, estamos falando então que todas as informações, dicas e até os velhos conselhos devem ser levados em consideração antes de serem descartados, certo? Estamos então falando que tudo que a nós chega é digno de avaliação!

Então, avalie! Avalie inclusive esse artigo antes de descartá-lo, avalie antes de discordar ou concordar.

O consenso é que toda e qualquer informação, dica, sugestão ou conselho é passível e talvez até de obrigatório dever ser analisado, avaliado e ponderado. Qual o grau de avaliação é algo, ai sim, subjetivo dependendo do conhecimento de causa ou teor da informação. Mas é outro fato para os inteligentes, toda e qualquer informação é válida e merece ser avaliada!

Perfeito, até aqui estamos “chovendo no molhado”. Informação tem valor e merece ser no mínimo avaliada.

Então me diga: O que você faz com as informações que chegam a você? Qual o destino das dicas que passam por seu crivo de valor?

Quando chega a você de alguma forma um artigo sobre a importância de se fazer e avaliar as estatísticas de venda de sua empresa, você começa a fazer isso no dia seguinte ou aguarda o recado do mercado?

Quando você recebe dezenas de sugestões de leitura, documentários, filmes ou estudos você procura se informar, busca pelo menos algumas das dicas ou fica aguardando o resumo chegar a você?

Quando alguém avalia sua vida de forma brusca e direta, mas assertiva mostrando o resultado que você colheu em comparação a outras pessoas do seu antigo grupo, você pára para pensar em planos de mudar a situação em que se encontra a anos ou espera que as coisas mudem por sorte?

Quando você recebe uma lista de acertos e erros de seu amigo, cliente, chefe ou superior hierárquico você revoluciona sua rotina e pensamento pra resolver os pontos negativos e aprimorar os positivos ou aguarda passivamente a avaliação do próximo período para ver se algo mudou?

Quando você ouve em algum lugar - bar, escritório ou roda de amigos – sobre alguma novidade, informação interessante, tema crucial de discussão, obra ou qualquer grande assunto do momento você corre pra se informar, gera uma visão superficial ou fica esperando alguém mastigar logo essa chatice pra você?

Quando, dos assuntos superficialmente conhecidos, se fazem presentes em alguma conversa pública, festa, reunião ou encontro, você saca das teorias resumidas que gerou em alguns minutos de analise para se mostrar atualizado ou simplesmente fica quieto se mostrando neutro e pouco interessado?

Responder a essas perguntas é bem fácil, em quase todas tenho certeza que você optaria hipoteticamente pelas respostas certas. O grande problema é quando o jogo passa a ser real e os ocorridos passam para a vida real. Dar o valor aos então avaliados conselhos ou informações que nos chegam é tarefa quase sempre falha da maioria das pessoas. E a falha passa sempre pela falta de ação perante a teoria agora conhecida.

A grande questão que, quando mais jovem eu não entendia, é que existem coisas que só dependem de mim fazer. Um consultor de marketing usa essa teoria para nos avisar das teorias que a nós chegam e que só dependem de nós colocar em prática.

As mais belas mensagens nos povoam as mentes o tempo todo. Os mais eficazes discursos sempre nos pegam de desaviso nas horas mais certas. As incríveis passagens bíblicas aparecem como milagre nas horas que precisamos. Os livros certos nos cercam, os amigos perfeitos se fazem presentes, os familiares nos dão força.

E assim gira o universo, informações estão sempre nos rodeando. Mas quando resolvemos fazer? Quando resolvemos usar? Quando resolvemos entender de verdade? Ah, talvez amanhã ou depois se der tempo.

Talvez depois que eu ver aquela nova comédia do Jim Carrey ou assistir aquela reprise do último capítulo da novela. Talvez depois que eu der aquela dormidinha, talvez depois que eu ler aquele e-mail engraçadíssimo. Quem sabe no próximo mês, no início do próximo verão. Ou talvez depois que eu terminar coisas menos importantes, porém mais gostosas. Puxa, mudar nosso modo de agir e pensar é tão pesado, preciso me preparar, talvez na próxima crise financeira ou de identidade eu tenha mais forças.

O tempo é cruel, enquanto nós dormimos, ele não pára. Enquanto deixamos pra depois ele nos cobra silenciosamente e nos castiga com as marcas da não conquista. Mas que crueldade, ninguém nos ajuda, dando-nos empurrões todos os dias ou nos avisando das conseqüências dos nossos desleixos.
É por isso, é porque existem coisas que só dependem de nós fazermos. Por mais que as boas mensagens nos cheguem, que as boas pessoas nos avisem de vez, que Deus nos dê pequenos recados, se não fizermos o que deve ser feito no final conselhos e informações caem no mesmo balde da nossa imensa coleção de teorias. Existem coisas que só dependem de você fazer ou não.

Vou dar um conselho, uma dica ou apenas lhe passar uma informação que você pode usar como quiser:

Não acumule muitas centenas de TEORIAS! Aprofunde-se e gere experiência prática.
Terá muito mais valor colecionar meia dúzia de AÇÕES inteligentes das poucas lições que entendeu do que dezenas de teorias superficiais.

Se é que compreendeu a diferença da informação e do conselho, repito a provocação inicial:

O que você vai fazer com os conselhos que chegam a você?
O que você vai fazer com as informações que chegam a você?

Nem precisa responder, sequer a si mesmo se não quiser, pois existem ações que só dependem de você.


{ Por Reinaldo Luz Santos }
30 de Julho de 2007

Uma coisa de cada vez e bem feito!

A maioria das pessoas passa o dia tentando fazer mil coisas enquanto que outras fazem. É muito comum em ambiente de escritório você se deparar com dois tipos de profissionais, um que está sempre bagunçado e tentando dar conta de suas tarefas e outro, organizado e calmo que consegue fazer tudo a que se dispôs.

Existem pessoas que culpam chefes e clientes pelo número de coisas que precisam entregar todos os dias. Um profissional que não consegue entregar grandes quantidades de tarefas está sempre procurando a solução no escritório para um problema que está nele mesmo. A questão é que esse profissional não consegue pensar em algo muito simples: Fazer uma coisa de cada vez!
Enquanto uma pessoa está correndo tentando entregar algumas poucas tarefas, a outra está entregando vários relatórios, pesquisas, orçamentos e ainda arrumando tempo pra um cafézinho com os colegas de trabalho ou até para ajudar um outro em seus afazeres. Essa pessoa é o senhor do seu tempo, ela controla cada minuto e sabe que a maneira certa de fazer algo é fazer só aquilo.

Outra grande diferença do profissional eficiênte para o atrapalhado é que ele se dedica totalmente a cada tarefa e faz todos os seus compromissos com qualidade. Para ele cada tarefa é primordial. Um simples e-mail é feito com qualidade e cuidado.

Para tarefas importantes, tente fechar a porta da sua sala, fechar outros programas e deixar aberto apenas o editor de textos. Quando for fazer uma pesquisa, fecha o programa de e-mails. Quando for planejar algo, feche todos os navegadores. Você verá a diferença.
Um profissional eficiente escreve bem, tem bom raciocínio para colocar suas idéias. Um profissional escreve bem porque lê bem. Ele é o tipo de pessoa que quando pára para ler algo, pára mesmo!

Quando você pratica a leitura, você conhece as acentuações, regras gramaticais e de expressão muito melhor do que nos tempos da sua professora chata de primeiro grau. O maior aprendizado de escrita e leitura é na prática. Se você quer escrever bem, escreva. Se quer saber escrever, saiba ler!

Resumindo, não se esqueça:

- Quando tiver muitas tarefas no dia, lembre-se de fazer uma de cada vez.
- Quando decidir fazer algo faça com qualidade.
- Defina suas tarefas e quando começar uma, pare tudo.
- Faça várias coisas ao dia. Mas nunca faça várias coisas ao mesmo tempo.
- Para escrever bem, é preciso ler bem!
- Exercite a escrita com seu próprio raciocínio. Treine sem usar cópias, pense e coloque no seu texto.
- Para ter certeza de que escreveu bem se coloque a prova. Peça a opinião de seus colegas.
- Sempre que terminar um texto leia-o com calma.

{ por Reinaldo Luz Santos }

SER amiGÃO ou ser LEGALzinho!?

Se você tiver a mente aberta, você vai perceber que ser "amigo" das pessoas não é passar a mão na cabeça da turma e colocá-las no pedestal do mundo. Ser "amigo" das pessoas é CATAPULTAR a quem você gosta para lugares onde nem mesmo elas sabem que podem chegar.

Eu acredito que a vontade de crescer RÁPIDO seja algo natural em TODO Ser Humano. Por outro lado, se você "pegar leve" com as pessoas elas nunca terão vontade de crescer e estarão apenas anestesiadas achando que está tudo certo, quando na verdade não há ningúém ao lado delas pra mostrar ou dizer duras verdades.

Você CATAPULTA as pessoas quando você é DIRETO, HONESTO e VERDADEIRO. Seja o quão duro for o que tiver pra dizer para um amigo, se for para o crescimento dele, DIGA! Ninguém cresce, se aprimora ou evolui ouvindo apenas elogios! Ao saber de nossas deficiências é que temos a chance de mudá-las!

Se você realmente é amigo e se preocupoa com alguém, antes de ser o mais legal, seja o mais verdadeiro!

{ Por Reinaldo Luz Santos - Set / 2005 }

Quando foi que viramos adultos chatos?

Esses dias, em um de meus momentos de reflexão, eu tive um momento de clareza enquanto olhava velhas lembranças de alguns amigos.
Em meio a muitos pensamentos vindos todos ao mesmo tempo, uma pergunta batia a porta do meu quarto, fechada para esse momento de introspecção. Não, não era minha sobrinha me chamando pra brincar, afinal ela não bate a porta, já vai entrando e ocupando o espaço que é dela.

A pergunta que me incomodou, mesclada às várias outras, era:
O que aconteceu com o “Mané Melão”?
Quem é esse tal de Manoel Armando?

“Mané Melão” era um cara meio maluco, desencanado de papos sérios, fã de Bob Marley e colecionador de latinha de cerveja, e o mais engraçado é que ele não bebia. Ele era o tipo de cara que, em viagens, fazia questão de levar uma única camiseta só pra ser mencionado nas fotos depois. Aliás, fazer uma foto dele era a melhor parte, nunca vi alguém se contorcer tanto apenas pra sair tosco para a prosperidade!
Ele adorava acordar cedo, ainda nas viagens, e ligar o som no último volume pra pentelhar os outros. Na verdade ele odiava acordar cedo normalmente, mas nessas horas era de se admirar o pique que ele acordava, diferente das segundas-feiras! Esse era o “Mane”, grande “Mane Melão”.

Mas olhando algumas fotos, encontrei uma recente de um tal de José Armando, todo engravatado, postura correta, meio envergonhado e com um ar de sensato. Caramba! É o “Mané Melão” 10 anos depois das nossas viagens!!

O que aconteceu?

Aquele cara gente boa, maluco beleza, amante da natureza, das mulheres e das boas e péssimas piadas tinha virado um cara sem graça, tímido e meio deslocado no meio da multidão. Ele nem teve muito sucesso profissional, embora andasse sempre engomado. Agora o Mané parecia ser um ser cara sem brilho, meio triste com a vida e sempre usando a palavra correria... “Ah, muita correria...” “Ah, não fosse a correria...” “Que correria essa semana...”

Deixei me levar pela pergunta sem bloquear pela simplicidade da resposta. Eu explico. Sempre que pensamos algo relacionado a mudanças de atitudes provocadas pelo tempo, logo somos direcionados a ser simplórios e responder-nos: Ah, isso é normal, as pessoas mudam.

Tudo bem, verdade simples e comum. Mas embora eu goste de me direcionar por respostas prontas, opa, foi exatamente na simplicidade da resposta que fui levado a outra questão: Porque mudar as qualidades? Não é possível se adaptar?

Não consigo entender como aquele o velho e bom “Melão”, que baixava as calças e colocava a bunda pra fora do carro hoje mal consegue dançar numa festa. Tudo bem, a bunda dele estar mais preservada aos nossos olhos é ótimo, mas cadê aquela irreverência assustadora, aquela alegria de viver?

Avaliando os fatos o que vejo é que ao passar dos anos, cada vez mais os “então ditos amigos” vão saindo do convívio comum uns dos outros. E de repente, quando damos a importância ao assunto achamos que foi de repente.
A resposta ou interrogação maior é que parece que essa distância ocorre ao mesmo tempo em que amadurecemos, ou nos tornamos adultos. Palavra estranha que só usamos quando não o somos, depois que aqui estamos, na fase adulta, parece que ela não significa mais nada.
Sim, antes parecia que havia nós, crianças, e os adultos. Agora é tanta classificação que nem sabemos mais onde entrar. Existem os velhos, as crianças, os adolescentes, os tiozinhos... epa, esse me incomoda, porque será?

Enfim, essa relação entre a fase e a distância dos amigos é o que realmente me deixa triste. Mas ela existe e eu mostro.

Basta lembrar de quando saíamos em bando, nunca menos de 02 malucos e nunca mais de... bom, não tinha limite, desde que coubesse nos carros dos pais e populares comprados a perder de vista estava tudo certo.
Só sei que nessa época tudo era mais simples, não havia frescuras ou pensamentos mesquinhos. Quando juntávamos alguns amigos em volta de uma piscina ou apenas na frente de uma casa era somente alegria, brincadeiras e bons papos.

Agora, quando começamos a amadurecer, parece que vamos nos refinando ou em outras palavras, ficando mais chatos. Talvez o processo seja de refinamento mesmo, talvez estejamos apenas aprendendo a separar os bons dos maus amigos. Mas o que faz as mesmas pessoas que se empurravam na piscina as duas da madrugada agora mal conseguirem ouvir uma piada sem achar que foi fora de hora?

Hoje vejo pessoas cheias de recatos e refinamentos de educação que geram muralhas enormes de aproximação aos velhos amigos. Hoje vejo amigos que eram puro sorriso andando pelas ruas, cheios de preocupações com o amanhã.

Ainda que eu entenda a necessidade de mudanças, ainda que eu conheça os efeitos do tempo na personalidade das pessoas, ainda fica a pergunta: Porque a seriedade do novo homem responsável não pode se somar a alegria de viver do garoto matreiro dos bons tempos?
Eu não acho que seja fácil encarar a nova fase, aos muitos desafios e as tantas complicações de se deixar de ser jovem, mas é impossível que eu não tente parafrasear os grandes pensadores que acreditam que jovem deve permanecer sua alma ainda que a pele insista em dar provas do contrário.

{ Por Reinaldo Santos – Nov / 2006 }

Para cada escolha, há um caminho que somos levados

A mente humana é “expert” no poder de divagar e cada um de nós deve aprender a domar os próprios pensamentos. Existem pessoas que, ao mesmo tempo em que estão trabalhando ou desenvolvendo alguma atividade, desejariam estar em outro lugar ao invés de curtir ou se dedicar pra valer aquele momento. Chegam a visualizar pessoas e situações diferentes e se convencem de que não deveriam estar onde estão.

Muitas chegam a sentir o amargo gosto da frustração sem se dar conta de que foram suas próprias decisões que fizeram chegar onde estão. É claro que devemos levar em consideração uma série de fatores, mas a verdade é que se você está onde está, a escolha foi sua.

Existem muitas justificativas e você pode até encontrar uma para se isentar da responsabilidade e afirmar “que não teve opção”. A necessidade de sustentar a família, precedente familiar, falta de dinheiro ou outras situações podem ter convencido você de que não havia outro caminho e que aquilo que você faz hoje é conseqüência de “falta de alternativa”. Mesmo assim eu continuo afirmando que a decisão foi sua, pois sempre que se opta por um caminho, abre-se mão de outro. O caminho ou a situação que se encontra hoje é responsabilidade só sua! Mesmo que a sua opção tenha sido por falta de ousadia, insegurança, falta de atitude ou qualquer outro motivo, o fato é que, para cada escolha, há uma renúncia.

Há pessoas que carregam o sentimento de frustração por não serem ou fazerem tudo o que gostariam e se lamentam por sua trajetória de vida. Muitas crêem que não têm mais tempo para voltar atrás e se mantêm inertes. Muitos acham que não podem mudar sua situação com mudanças drásticas.
Caso seja esta a sua situação, pare e refaça suas escolhas. Ficar acomodado por acreditar que não há mais chances é uma decisão, e ela pode ser diferente. Faça novas opções, mude as alternativas, inicie um novo caminho a partir deste momento, re-desenhe suas atitudes.
Porém, lembre-se de que, para cada escolha, há uma renúncia. Não queira abraçar o mundo. Faça uma coisa de cada vez. Coloque seu foco no que verdadeiramente deseja realizar ou ser, vá à luta e aproveite ao máximo o resultado de suas próprias conquistas.

{ Reinaldo Luz Santos - Out / 2005 }

Amigos Virtuais ou irreais?

Meu protesto de uma vida moderna é contra os amigos virtuais! Mas não aqueles bons amigos virtuais, e sim aqueles única e exclusivamente virtuais.
Sim, aqueles que de tão virtuais e ausentes parecem mesmo IRREAIS.

Essas figuras inanimadas, secas e eqüidistantes aparecem em nossas vidas de tempos em tempos e sempre deixam... sempre fazem nos sentir... sempre... Puxa, essas pessoas não nos fazem sentir nada e nem nos deixam bulhufas nenhuma pra recordar.

Eles são contatos – sim, vamos chamar de contato, amigo não cai bem pra essas pessoas – sabe aqueles contatos que só mandam mensagens genéricas? Sabe aquele contato que só envia piada? Aquele cara que só encaminha pensamentos e não tem coragem nem de assinar ou dizer bom dia, boa tarde? Pois é, esse amigo virtual é o que eu abomino.

Amigo que é só virtual é como software, um dia fica obsoleto.
Pra conversar o tempo todo com uma tela fria, prefiro meu velho caderno de poesias ou até a minha televisão cheia de futilidades do canal livre.

Esse amigo que só encaminha e-mail, que nunca te manda uma mensagem perguntando como você está, que nunca manda uma foto pessoal ou de algum passeio. Esse tipo de amigo só enche a lista de contatos e sem qualidade.

“Se quer seu meu amigo de verdade, arrume um tempo e venha me ver algumas vezes.
Venha olhar no meu rosto, ver que mudei ou que continuo o mesmo
Veja ouvir minha voz, minhas histórias com o complemento das minhas expressões.
Sou de verdade, meus olhos brilham em bons dias e lacrimejam em maus momentos
Se quer ser meu amigo, mostre que você ainda é real e não apenas uma lembrança.”

Galera que valoriza a amizade. Estou com vocês e não abro, MAS larguem essas amizades virtuais secas, procurem um barzinho ou uma beira da praia a encham a cara de longos papos com amigos de carne, osso e coração de verdade!

Não entendam errado, eu não excluo os e-mails, as comunidades ou os softwares de conversa como forma de fazer amigos, mas as pessoas precisam entender que esses são caminhos e não fins para formar um grupo social. Usar a internet e todas as suas facilidades pra fazer amigos é ótimo, inteligente e ágil, mas não vale nada se ficar no virtual! Ainda existem os telefones, ainda existem os abraços, os apertos de mão, ainda existem os beijos, ainda são válidas as trocas de experiências e energias através do o olho no olho! Ainda somos reais!

{ Reinaldo Luz Santos - Out / 2005 }

A equação da Ação x Reação

Esta lei da física é perfeita e funciona mesmo! De cada ação que fazemos, temos a reação correspondente.E neste mundo é assim, as pessoas em todos os caminhos e sentidos são sinônimas de suas ações, elas estão hoje exatamente onde suas ações as levaram. E amanhã igualmente, elas estarão na exata situação que suas ações as levarem. Bem ou ruim, são as pessoas as responsáveis por seus estados, situações, problemas ou sucessos.

Focando profissionalmente em ações boas e certeiras, iremos colher reações também boas. É o mesmo princípio do plantando se colhe, se não plantar nada irá colher. E é bem isso que as empresas (todas) desejam hoje, pessoas com iniciativas, que tenham ação, pois um dia tem que ser diferente do outro anterior, tem que ser mais rico, mais prazeroso, superior ao dia anterior e cheio de ações e resultados positivos.

Nós, seres humanos, necessitamos evoluir, crescendo e aprendendo, e isso demanda ação, pois sem ação, nada acontece e o seu hoje será igual ao ontem.

A grande chave dessa questão parece ser a ligação entre o pensamento e o real, entre o desejo e a ação, entre a vontade e o passo dado.Quando um homem conseguir unificar todos seus desejos com a forma com que se coloca em movimento rumo a esses desejos, esse homem alcançou essa chave mestra que nos faz alcançar os objetivos. Essa chave é a equação matemática, simples e provada em qualquer lei astral ou fisica, é a equação que junta a vontade de fazer com o fazer mesmo e finaliza com o RESULTADO alcançado!

{ Por Reinaldo Luz Santos }